terça-feira, 18 de março de 2014

Se alguém estive tentando apagar  o LED (luz, luzinha) indicativo troca de filtro da

Geladeira Electrolux SH70X side by side, segue a solução:

Apagando a luz que fica piscando do filtro - Geladeira Electrolux SH70X:


Clique na tecla de Trava até travar o teclado, então simplesmente aperte a tecla do Dispenser por 3 segundos e pronto! Faz um bip e apaga-se a luz. 
Basta estar com o painel travado (cadeadinho e escrito travado) e então apertar o Dispenser e segurar por 3 segundos.

Fonte: dicasprobuga.blogspot.com.br/

domingo, 16 de março de 2014

O mundo

sexta-feira, 26 de abril de 2013
01:15

por edersondasilva

O mundo seria suficiente para todos se fosse visto de uma maneira menos humana e mais humanitária. Se fosse habitado por sociedades menos sociais e mais solidárias.
Algumas coisinhas feitas de letras

Por edersondasilva

Algumas coisinhas feitas de letras,
Simplesmente jogadas ao léu sem querer.
Criando a essência de vidas locas alheias,
Separadas por segundos entre pensar e viver.

Recompondo o ciclo de ser feito e de se ter memórias,
Fazem-se letras e vidas, de palavras e momentos.
De letras fazem letras, de segundos fazem histórias,
De um pensamento fazem as leis, segredos sangrentos.

É feita de letra e faz letra
Palavra
É dita e é escrita
Palavra
É maldita e é mal escrita
Palavra
É mudada e muda tudo
Palavra
É acentuada e acentua a questão
Palavra
É rabiscada e rabisca o muro
Palavra
É desenhada e desenha o mundo
Palavra
É nome e é palavrão
Palavra
É mágica e é negada
Palavra
É lei e é babel
Palavra
É receita e é cura
Palavra

É dita, sussurrada, calada, amaldiçoada, palavra...
Berros de uma criança

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
00:40

Por edersondasilva


Um dia qualquer numa noite de chuva constante batendo na janela, vou perseguir a vida e dizer a ela:
Não suma da minha vista, pois por mais que eu corra e persista, não sei onde  vai parar minha consciência.

Se ouço ao longe os berros de uma criança, não sei onde foi parar minha lembrança.

Os pingos de chuva que rebatem e marcam os segundos são as migalhas de vida que vão passando enquanto durmo, ou enquanto alimento meu corpo farto de tudo e vazio de força para romper o espaço tempo da lógica sem fundamento e sem explicação, porque não necessita explicação.

O nada precisa de tudo para existir, deixar de ser nada e ainda assim não ser nada. O tudo é a quantidade suficiente de nada que nunca será o tudo absoluto, mas também já não é nada.

A suficiência é relativamente o que precisamos para entender que o nada é suficiente e que o tudo é insuficiente. Porque nascemos para querer; sem saber que o nada é suficiente para ser, e  possuir tudo é insuficiente para o querer. Nem sei se nada sei. Só sei que é assim. Porque queremos assim.

Será que consegui dizer tudo e não dizer nada?


Ao longe, ainda ouço os berros de uma criança.
Sair da caixa?

Por Alê Barello

Estamos numa época de violência. Nos moveram a isso.

Não é possível que esperem que continuemos nos comportando, socialmente, da mesma forma que sempre, se por outro lado, as regras do poder mudaram, para muito pior. Se eles perderam a noção do significado de governar, parece que podemos perder a ideia de sermos governados.

A frase “… somos um povo pacato” foi ampliada para: “… enquanto não apertam demais nosso calo”.

Há indícios de que poderemos, num futuro bem próximo, trocar o tempo do verbo. “Fomos” pacatos; agora, somos o quê?

É preciso cuidado para responder. Não que a mudança de inerte para ativo, de conciliador para provocador, de conformado para questionador seja ruim. Não é disso que se trata, mas da direção que damos para esses novos impulsos, que muitos de nós  sequer conhecem.

Um dia você acorda e começa a ouvir e compreender as notícias e informações à sua volta. Percebe que há um “jogo” por trás de tudo. Que muito do que lhe é contado não passa de manipulação; que o plano tão maravilhoso de determinado governante, nada mais era do que um doce colocado na sua boca para que você repetisse o voto, quando necessário; que não era desconto, era preço maior embutido na mercadoria; que o plano da operadora x é exatamente igual ao que lhe fizeram desistir para que comprasse um novo; que na comida que você dá para seus filhos há venenos e que na água que você consome colocam lítio, a mesma substância química usada para controle de patologias mentais, tais como bipolaridade. Você vai até a garrafa e coloca os óculos para ler a composição…

Você  olha para a vida ao redor e resolve ler as letras pequenas…

Então, acontece uma piada de mal gosto, caso não preste atenção à direção de sua pulsão, que é um termo usado para designar o impulso energético interno que direciona o comportamento do indivíduo.

Ao invés de pensarmos em soluções, nosso impulso pode ser o de repetir o comportamento que não queremos para nós.

E começamos com transgressões infantis, raivosas, pequenas, que se avolumam.

“O ônibus não anda em sua faixa e eu posso, assim, trafegar pelo acostamento; tanto faz por qual lado desço a escada, que os outros desviem; ele está de carro, ele que pare, sou pedestre, estando, ou não, na faixa! Os sinais estão desregulados, amarelo não serve para mais nada, nem paro; a prefeitura não faz o trabalho dela, por que eu vou me preocupar em jogar o lixo no lugar certo? Economizar água? Que nada, vou é lavar tudo o que está sujo, antes que ela acabe! Refrigerante faz mal, mas as frutas têm muito agrotóxico, então nem adianta tomar suco, vou é me entupir de guaraná! Se é para morrer mesmo…”

Seja com você, seja com seu igual, a repetição do comportamento negado torna-se um fato na sua existência, porque estamos no terreno da REAÇÃO.

REagir: agir NOVAMENTE
Estima-se que um ser humano em condições normais tenha, diariamente, uma média de 70 mil pensamentos. Quantos viram impulso e quantos são avaliados sem entrarmos no terreno da reação?

Existe uma parte do nosso cérebro que cuida de impulsos muito particulares, ligados à sobrevivência. Eles incluem dominância (dominar ou ser dominado), agressão sexual na busca um companheiro, rigidez, obsessão, compulsão, adoração , medo, submissão e ganância. Parece uma caixa com uma etiqueta: MINHA SOMBRA. Não: tudo isso é o que, primariamente, mantém a vida do animal puramente biológico que somos.

Mas espere… estamos falando de sociedade humana organizada… nela não tem espaço para um animal puramente biológico, regulado para viver e procriar.

Todo o sentido moral, espiritual, filosófico, educacional, legal, cultural e finalmente social que demos às civilizações que se sucederam, nos leva a imaginar que, pelo menos, gostaríamos de sair dos limites da sobrevivência e passar ao terreno da vivência, ou quem sabe da supervivência, termo que venho empregando no sentido de existirmos com a máxima qualidade possível, interna e externa.

Não tem molde, modelo, guia ou livrinho de instruções que nos leve a isso, principalmente porque, a solução não estaria no conhecido, muito menos no confortável.

É de um terceiro caminho que precisamos para que não entremos mais na reação, nem fiquemos na inação e claro que isso não é “agir”, porque tanto para REagir, quanto para Inagir, estamos agindo!

O que mais tenho ouvido, ultimamente, de pessoas, empresas, escolas, jornais e grupos é a vontade de “sair da caixa”.

Entendo a ideia fundamental, mas não sei se a maioria percebeu, conscientemente, que a caixa está em nosso cérebro. Não é “lá fora” e nem estamos engessados num “sistema”  — coisa que virou para o discurso social algo parecido com o que os médicos chamam de “virose”, ou seja: não sei o que é exatamente, mas gera consequência e então generalizo.

É dentro de seu cérebro físico que existe um gatilho de sobrevivência. Através dele, os pensamentos repetitivos te levam a REagir. No final, você repete o que nega e resiste a uma solução verdadeira.

Você até pode se imaginar “saindo da caixa”, mas se não compreender que a caixa está dentro de você, nada disso faz sentido.

Talvez, essa seja uma noção muito distorcida que querem nos passar, propositadamente… Algo completamente impossível de se fazer e sabem disso. E sabendo, aguardam que tentemos e tentando, perderemos o foco do que é muito importante:

Não é você que tem que sair da caixa;

é a caixa que tem que sair de você.